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Hidrogênio verde

  • Foto do escritor: italo prota de sa
    italo prota de sa
  • 18 de mai.
  • 2 min de leitura

O hidrogênio não tem cor - é incolor e altamente inflamável. As cores atribuídas a ele decorrem das fontes de energia utilizadas no processo de sua fabricação e, ainda, usando as cores no sentido figurado. Num extremo está o hidrogênio preto e no outro, o verde. Entre os dois, diversas cores.

De acordo com as fontes de energia utilizadas, o hidrogênio pode ser:

    - preto é o que mais emite gás carbônico pois e produzido com energia gerada pelo carvão mineral;

    - cinza é o mais utilizado, é obtido da queima de combustíveis fósseis, principalmente, o gás natural;

    -  azul também usa combustíveis fósseis, gás natural, com captura e armazenamento desse CO2, digamos, no subsolo;

    - rosa, produzido com energia nuclear, o nome deve vir da “Rosa de Hiroshima”;

   -  branco, obtido a partir de processos geológicos

O hidrogênio é um elemento químico simples, é o mais leve de todos, é o que tem maior energia em relação ao peso e é muito abundante na natureza, embora não exista de forma pura. É com ele que o Sol faz uma fusão (2H²+2H² = 2He) e transforma dois átomos de hidrogênio em um de hélio, liberando muita energia. Assim funciona, também, a bomba de hidrogênio.

Pode ser extraído da água, do gás natural e de outras fontes.

Da água, cuja fórmula química é H²O, pode ser extraído facilmente por uma eletrólise (separação por meio de eletricidade). É fácil e caro por isto não é a forma mais utilizada. Daqui vem a “cor”, se a energia elétrica for produzida por uma termoelétrica a carvão mineral, diz-se que o hidrogênio é preto. Se, por outro lado, for gerado por energia solar e/ou eólica, o hidrogênio será verde.

            Outra forma é a extração do metano, cuja fórmula e CH4. Como vai sobrar o carbono (o “C” da fórmula), é um processo que vai gerar gás carbônico (CO²). Nunca será “verde”, exceto se, na extração, o carbono for armazenado no subsolo, o que o torna mais caro ainda.

            O hidrogênio é utilizado na fabricação de amônia (NH3) pela indústria química para a produção de fertilizante à base de nitrogênio, de cosméticos e produtos de limpeza. Em baixa concentração tem cheiro de urina.

            Como combustível, o hidrogênio é excelente, talvez a melhor alternativa, o problema é o seu custo. Por isto ele ainda não é usado em escala comercial. Tecnologicamente a sua utilização já está consolidada. E, nas ruas, já vemos veículos movidos a hidrogênio. Falta ser viável economicamente.

O veículo a hidrogênio tem quatro partes:

- tanque com hidrogênio líquido sob pressão;

- célula de combustível que gera a eletricidade a partir do hidrogênio;

- bateria que armazena energia das desacelerações e

- motor elétrico que funciona com a energia da célula e da bateria.

- motor que funciona com a eletricidade.

 

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Italo Prota de Sá

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